Sensibilização

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Algumas informações sobre a doença.

Leucemia

Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células, conforme o organismo necessita. Quando as células envelhecem, morrem e novas células formam-se no seu lugar. Por vezes, este processo corre mal. Formam-se novas células quando o organismo não precisa delas, e as células velhas não morrem, quando deviam.
A medula óssea produz diferentes tipos de células sanguíneas, como os glóbulos brancos. Estes têm como principal função o combate a várias infecções que possam ocorrer no nosso corpo.
 A leucemia é uma doença maligna com origem nas células imaturas da medula óssea. A produção de glóbulos brancos fica descontrolada e o funcionamento da medula óssea saudável torna-se cada vez mais difícil, diminuindo progressivamente a produção de células normais, dando lugar ao aparecimento de anemia, infecções e hemorragias
Existem dois tipos de Leucemia: a Leucemia Crónica e a Leucemia Aguda. A Leucemia Crónica caracteriza-se por piorar lentamente, enquanto na leucemia Aguda a pessoa piora rapidamente.


Leucemia Linfocítica Aguda
Este tipo de Leucemia é muito frequente em crianças com idades inferiores a 15 anos, embora se apresente também nos adolescentes e, com menos frequência nos adultos. É uma doença do sangue que faz com que as células que normalmente se transformam em linfócitos, se tornem cancerosas e rapidamente destruam e substituam as células que produzem células sanguíneas normais que se encontram regra geral na medula óssea. Libertam-se no fluxo sanguíneo e são transportados para o fígado, baço, gânglios linfáticos, cérebro, rins, órgãos reprodutores, entre outros, onde se continuam a reproduzir, multiplicar e dividir.


Leucemia Melóide Aguda
 Afecta geralmente pessoas de todas as idades mas com maior incidência em adultos. É uma doença do sangue na qual os mielócitos (células que normalmente se transformam em granulócitos), se tornam cancerosos e rapidamente substitui as células normais da medula óssea. As células leucemicas acumulam-se na medula, destruindo e substituindo as que produzem as células normais do sangue. São libertadas na circulação sanguínea e transportadas para outros órgãos onde continuam a crescer e a dividir-se. Podem originar pequenos tumores na pele ou sob a mesma, provocar meningite, anemia, insuficiência renal e hepática ou lesar qualquer outro órgão.


Leucemia Linfocítica crónica

A leucemia linfocítica crónica caracteriza-se por um grande número de linfócitos (um tipo de leucócito) maduros cancerosos e linfonodos aumentados de tamanho. Mais de três quartos dos indivíduos que apresentam este tipo de leucemia têm mais de 60 anos de idade. A leucemia linfocítica crónica afecta os homens 2 a 3 vezes mais frequentemente que as mulheres.
O número de linfócitos maduros cancerosos aumenta primeiramente nos linfonodos. Em seguida, essas células disseminam-se até o fígado e baço e estes dois órgãos começam a aumentar de tamanho. Quando esses linfócitos invadem a medula óssea, eles não permitem o desenvolvimento das células normais, acarretando anemia e diminuição do número de leucócitos e de plaquetas normais no sangue. Também ocorre uma diminuição da concentração e da actividade dos anticorpos, as proteínas que ajudam a combater as infecções.


Leucemia Mielóide Crónica 
Afecta pessoas de qualquer idade e sexo, mas é mais rara em crianças com idades inferiores a 10 anos. É uma doença do sangue na qual uma célula que se encontra na medula óssea se transforma em cancerosa e produz um número elevado de granulócitos anormais (outro tipo de glóbulos brancos). Estes por sua vez, tendem a eliminar as células normais da medula podendo formar grandes quantidades de tecido fibroso que substitui a medula óssea normal. Durante este desenvolvimento da doença, os granulócitos imaturos entram bruscamente na circulação sanguínea e na medula óssea de forma bastante acelerada provocando ainda mais mudanças e, direccionando a doença para uma crise blástica, em que as células-mãe cancerosas começam a produzir apenas granulócitos imaturos, sinal de que a doença piorou.

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